Recife lidera o ranking das capitais em transparência

Recife lidera o ranking dos governos municipais em transparência, com a nota máxima de 10. O Ranking Nacional da Transparência é um projeto da Câmara de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal (MPF) que contempla os 26 estados brasileiros, o Distrito Federal, com destaque para as capitais. A avaliação foi baseada em um questionário desenvolvido pela Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Enccla), que selecionou as principais exigências legais e itens considerados boas prática. O mesmo índice também foi conquistado pelas prefeituras de Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS). No ano passado, a nota da capital pernambucana tinha sido de 8,40.

Já o Governo de Pernambuco ocupa a 11ª colocação entre os governos estaduais no índice de transparência das contas públicas, com nota 8,80. Essa pontuação é maior que a registrada pelo estado no ano passado, que foi de 7,50. No Nordeste, o estado ocupa o 3º lugar, atrás do campeão Ceará e do vice Rio Grande do Norte. Em Pernambuco, 183 municípios não alcançam nível desejado de transparência.

Enquanto a transparência do Governo de Pernambuco melhorou, a média dos 183 municípios avaliados pelo MPF caiu. Na primeira avaliação, o índice era de 3,8, passando para 3,6 neste ano. Dos municípios pernambucanos avaliados, 11,96% tiraram nota zero, 66,3% tiraram notas entre 0,1 e 5,9, enquanto 12,5% tiraram entre 6 e 6,9. Do total, 9,24% tiraram a cima de 7.

Completam o pódio das gestões mais transparentes em Pernambuco as prefeituras de duas cidades do Sertão. A de Sertânia aparece no 2º lugar, após subir o índice anterior de 6,80 para o atual 9,50. Já o 3º lugar é ocupado por Serra Talhada, que aumentou a nota de 5,70 para 9,30. A avaliação mostra, ainda, que, entre os 20 municípios pernambucanos com melhores índices, quatro deles reduziram as notas recebidas no ano passado.

É o caso verificado nas gestões de  das cidades de São Lourenço da Mata, que diminuiu de 7,30 para 7; de Flores, no Sertão, que passou de 8,80 para 6,90; de Amaraji, na Zona da Mata Sul, que reduziu de 7,20 para 6,80; e Goiana, na Zona da Mata Norte, que caiu de 6,90 para 6,80. Outro dado curioso é sobre a cidade de Caetés, no Agreste, que manteve o índice nos dois anos: 7,40. O ranking completo pode ser conferido na página do Ministério Público 

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