Rebelião no Presídio de Salgueiro foi liderada por integrantes do PCC

rebeliaoooO 8° BPM enviou nesta sexta-feira (12) as informações completas sobre tudo o que aconteceu ontem no Presídio de Salgueiro. A rebelião, frustrada pela polícia, foi liderada por dois integrantes do PCC, transferidos recentemente para o Presídio de Salgueiro.
Tudo começou quando presos chamaram agentes penitenciários, alegando que um reeducando estaria com problemas de saúde. Os agentes foram verificar a situação e perceberam detentos com armas de fogo, na tentativa de rendê-los para fugir. Houve troca de tiros entre agentes e presos.
Ao perceber o tumulto, a guarda do presídio, formada por policiais militares, acionou a central de operações do 8° BPM e pediu reforços, para dá apoio aos agentes penitenciários. Percebendo que a fuga tinha sido frustrada, os detentos começaram uma rebelião nos pavilhões A e B, ateando fogo em materiais de fácil combustão, como colchões, lençóis e garrafas plásticas.
Após tomar conhecimento da rebelião, o comandante do 8° BPM, Ten. Cel. PM Isaac Pereira Guerra, foi ao local e iniciou uma negociação com os presos, que mostravam resistência. Por conta disso, a Polícia Militar adentrou o presídio, liderada pelo comandante, com apoio do Subcomandante da OME, Cap. PM Itamar, o Tenente Ubirajara, guarnições do GATI, Rocam e GTs ordinárias. Rapidamente os policiais conseguiram resolver a situação, neutralizando os presos.
Depois de extinguir a rebelião, os PMs fizeram uma varredura no presídio e apreenderam um revólver calibre 38, 41 facas peixeira, nove chuços, dois hastes de ventiladores (normalmente usados como armas em rebeliões), uma barra de ferro, 12 aparelhos celulares, sete carregadores de celulares e 142 papelotes de maconha. Toda a ação policial teve apoio do Corpo de Bombeiros, uma Ambulância do BM e 24 agentes penitenciários.
Segundo a polícia, a rebelião foi liderada pelos apenadas conhecidos como Lenilton e Florêncio, integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital). Lenilton é natural de São Paulo  e foi transferido recentemente de Recife para o Presídio de Salgueiro, juntamente com Florêncio.
Os líderes da rebelião disseram aos policiais que o movimento tinha a finalidade de reivindicar a revisão das penas de alguns reeducandos, que já deveriam estar em liberdade e estão passando necessidades, já que a alimentação foi reduzida em 50%. Os presos também reclamam de maus tratos e superlotação da unidade prisional, que tem capacidade para 200 detentos e conta hoje com 750.
Da redação do Blog Alvinho Patriota

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